domingo, 30 de maio de 2010

Desculpe-me

Acho que o que ofereço é pouco. Acho que o que posso é pouco. Tudo que sei, que posso, que dou, que faço, é muito pouco. Não consigo doar minha calma e paciência. Me desculpe melhor amiga, eu não fiquei de doce, não achei demais, só percebi que era hora de baixar a cabeça e ir embora. Foi o que fiz. Me desculpe por não me despedir direito e por fazer o que você não quis. Me desculpe pela péssima ideia de dizer 'sim'. Me desculpe por não poder te dar o que quero dar. Me desculpe por eu ser eu. Sim, eu peço desculpas. Meu eu não é suficiente e nem merece uma melhor amiga como você. Uma menina linda, das unhas perfeitas e do cabelo fofo, e ainda além, uma personalidade e uma pilha sobrecarregada. Falo tudo isso no bom sentido, porque te amo demais, por isso me desculpe, eu queria poder te dizer isso sem palavras, eu queria te dar o que você quer. Mas me desculpe, isso eu não posso, porque não sei o que você quer.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Ignorância.

A maior das bençãos. Mesmo sendo considerada horrível, acho que a ignorância é a benção mais completa que se pode receber. Pena que não a tenho. Amaria tê-la para curar qualquer dor, acreditando que poderia me curar com um só abraço, acreditando que está tudo bem e que nada pode acontecer comigo. Como eu queria não ter toda essa preocupação que tenho, como queria estar junto as pessoas que tem essa ignorância, essa crença. Queria que num só abraço meu coração se junta-se ao de minha melhor amiga e cada uma tivesse uma metade. A sua própria e a da outra, cuidando calmamente das duas. Queria tanto que isso fosse real... Mas eu sei que infelizmente não é. O mundo dessas maravilhas é a nossa mente. São os nossos sonhos.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Como eu sou.

Eu quero alguém que me ame, como eu sou. Alguém que me respeite, que me aceite. Do jeito que sou. As vezes eu percebo que ninguém é assim para mim. Não acho que as pessoas sejam como naquele discursinho de "ah, elas estão com inveja", acho que simplesmente não gostam de mim. Por que não sou boa demais, não sou linda demais, não sou perfeita. Talvez seja por isso que não gostem de mim. Mas prefiro ser tratada com indiferença do que ser massacrada todos os dias. Por favor, entendam isso. Não irei encontrar alguem assim, eu sei; Mas vou tentar sobreviver a amargura de tudo isso. Não sei porque ainda vivo, mas tento fazer isso sem errar. Errar é humano mesmo que algumas pessoas não entendam isso. Mas quando digo que todos erram, quero dizer que todos aprendem com os erros. Portanto não pegue pesado com quem errou, dê uma ou duas chances, garanto-lhe que essa pessoa irá aprender. Pode reclamar comigo se não der certo. Eu ouvirei, juro.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Felizes para sempre.

Não é possível. Isso é muito além do possível. Princesa e príncipe. Não existem. Não quero que pensem o contrário e se confundam depois. Isso é demais! Cansei dessa história de princesas, castelos e amores verdadeiros. Primeiramente porque ninguem vive para sempre, e a morte não é exatamente um acontecimento feliz. Em segundo lugar: Amores verdadeiros são praticamente impossiveis de se achar. Mas eu vou sobreviver a ignorância. Vou sobreviver, acredito nisso. Calma, o mundo vai girar e essas pessoas vão acordar. Calma.

sábado, 15 de maio de 2010

Será?

Não vou buscar isso. Eu acredito em mim e respeito outras crenças. NÃO. Claro que pode ser bom para você, mas não para mim. Entenda isso. Minhas reflexões são complexas demais para você entender. Mas calma. Um dia você consiguirá. Nem que seja quando morrer. Mas saberá o que quis dizer, e voltará a pensar como adolescente, descobrindo que tudo aquilo, era verdade.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Balões.

- Joguem, joguem!
- Eles vão cair!
Com os balões libertos de suas pencas, a brincadeira começou com um simples balão laranja. Eu o joguei, Bianca rebateu. Joguei o balão para o alto novamente, desta vez Márcio jogou-o de volta. E assim jogamos todos os balões azuis e laranjas para o alto.
- Joguem! Corram, eles vão cair!
A chuva agradável de balões me fez sentir livre, pulando feito criança.
- Meninos, eu jogo os outros balões e voces rebatem!
Logo eles concordaram, e ao fazer o barulho, a risada, os adultos reclamam:
- Não! São dez horas da noite, parem com isso já!
Eles chegaram. Para acabar com a felicidade, minha e das crianças. É sempre assim, não me esqueci de quando era pequena. Logo todos os balões foram reunidos pelos adultos, no quartinho. E o último balão laranja ficou ao chão, esperando alguem a quem contar, a história de felicidade.

Festa.

Todos animados, balões, bolo, pista de dança, salgadinhos, docinhos. Típico aniversário de criança. Não demonstro nada especial, afinal, odeio meu aniversário. Principalmente porque envelheço. Essa animação toda é porque meu irmão vai fazer aniversário. Ou seja, eu tambem. Não estou animada com isso. Não estou a fim de um monte de gente ao meu redor, criançinhas correndo, pessoas dançando, conversando. Ninguém da minha idade para conversar. É tédio e tensão. Não queria, mas tenho que ajudar. Infelizmente, estou indo.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Forever.

Para sempre. Depois daquilo, acreditarei para sempre. A magia aprecia cantarolar a minha volta, naquela linda caverna roxa. Haviam estranho cookies no chão. E deliciosos. Varinhas coloridas e poderes. Terra, Fogo, Ar, Água e Espírito. Da Terra a pureza, do Fogo a força, do Ar a velocidade, da Água a calma e do Espírito, a sinceridade. Dominei a Terra. Espero ter tais qualidades, e liderar todos os elementos. Repito: " Será possível que tudo seja verdade? Contos de fada e histórias de terror?"

quarta-feira, 12 de maio de 2010

I'll survive.

Vou sobreviver, a essa loucura que é viver. É, seriamente viver não é o melhor a fazer. Ok, não sei o que sinto quando não vivo, mas acho que não existo, sou como um boneco, um que algum certo alguem me controla. O que devo fazer? Nem sei. Nem quero saber. Quero descobrir tudo.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Quando finalmente,

Tudo estiver acabando, deixe-me pisar no chão. Correr uma última vez no escuro da noite, no vento frio que chicoteia meus cabelos no rosto, olhar o escuro e dizer: Ah, meu amigo, vamos nos encontrar mais mil vezes. Gritar para o mundo que não tenho certeza de nada, e dizer, a mim mesma, que esse fim foi tudo que desejei. Tudo que vou fazer, não terei de me arrepender. Minha despedida será serena, num bosque escuro, onde eu possa gritar, correr, pular, subir em ávores altas, fingir voar, para tudo acabar no fim de meu pequeno e leve vôo sem graça, ao cair no chão.

Eu não peço desculpas.

Não ligo para o que você pensa. Não vou lhe pedir desculpas. Eu poderia estar alí, na esquina, brigando com uma menina qualquer. Mas não estou. Pense sobre isso. Não me arrependo de que fiz até agora em minha vida. Acho que o que digo aqui e demais para você falar. Não ignoro as coisas que você acha. Só as interpreto a meu favor. Pense sobre isso. É mais do que você consegue fazer. Você já se esqueceu disso? Tudo que quero fazer, eu faço. Mas isso é demais para querer, esqueceu da nossa conversa sobre isso? Isso já está ficando chato, então resumirei tudo escrito em uma frase: Liberdade é pouco, o que quero ainda não tem nome.

domingo, 9 de maio de 2010

A escuridão.

" Será possível que tudo seja verdade? Contos de fadas e histórias de terror?" Stephenie Meyer isso escreveu. Mas será mesmo que a escuridão é sempre o mau que humanidade pensa? Certa vez, li num livro: "Lembre-se, a escuridão nem sempre equivale ao mal, assim como nem sempre a luz traz o bem." Hoje concordo com essa frase. Sempre que nao durmo a noite, percebo que preciso achar uma sociedade que me entenda, e assim, construir uma comunidade de acordo com outras regras. Não consigo olhar para a luz do sol nem por um minuto se quer, sem meus olhos lacremejarem. Fico acesa durante a noite. Minha sociedade seria assim, bastaria fundar escolas para a noite, trabalhos e etc. Todos dormiriam durante o dia - período agradável com o canto dos pássaros, um tempo perfeito para um bom sono -, e ficariam acordados na noite. Seriam felizes se fossem como eu. Assim me restaria o tempo que precisasse para refletir sobre a frase de Stephenie, e acordaria para realmente ver, se existem tais criaturas.

sábado, 8 de maio de 2010

Sim, nosso plano dará certo.

Seremos felizes. Vou viver meu mundo real. Vou sair com meus amigos, me divertir. Mas nosso plano vai dar certo! Acredite! Iremos dominar o mundo, criar coelhos e ensinar a eles as músicas que aprendemos quando crianças e ainda dar a eles paletós e reloginhos. Ensinar a eles a dizer: Ah, como estou atrasado! E mudar o nome do país, para Wonderland. Será tudo perfeito minha amiga, não se preocupe. Voltaremos em meu aniversário, para apagar a dor que sentimos na distância.