quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Seis meses,


Não é pouca coisa. Podem quere botar defeito, mas não vão conseguir. Nossa amizade é sim, reservada, quieta. Mas nós duas sabemos praticamente tudo uma da vida da outra. Ela sabe de tudo e eu sei de tudo. Sobre nossa amizade perfeita, claro. Dizem que ninguém é perfeito, mas aí eu pensei: Se uma pessoa é metade do perfeito, duas juntas são o completo. Liguei isso à nossa amizade na hora. Thaís, olha, eu sei que tivemos contra tempos. Pouquíssimos, e pequenos, mas não deixam de ser. Eles foram provocados por uma pessoa não agradável, mas nos livramos disso, porque não deixaremos de ser melhores amigas por causa de uma menina abusiva. Nós duas sabemos que nossa amizade nunca esteve como um dia cinzento (apesar de amarmos chuva). Nunca precisamos chorar, nunca nada disso foi necessário, porque uma ter a presença da outra já era suficiente para nos tornarmos inteiras, completas, felizes. Esse texto é breve, mas sei que não preciso escrever para você saber o que tenho a dizer. Tudo escrito acima é uma forma de prolongar o "eu te amo" inevitável, porque é a verdade. Essas palavras são ainda muito pouco para falar o que nós duas temos guardado, mas que liberamos regularmente, todo dia 22. Vamos ao leão, compramos chá gelado, bebemos, rimos, ficamos feito idiotas, zoamos todo mundo, tiramos fotos e sabemos que aquele momento será inesquecível, marcará como mais um mês de amizade nos anos que espero que ela leve. Seis meses. 214 dias. 5.136 horas. É, muito tempo. Mas com você, ele passa muito rápido. Até demais. Eu sei que vou acabar com um "eu te amo" no fim desse texto, mas eu queria algo mais grandioso. Algo como "você é tudo pra mim", mas você já sabe de tudo isso, então, vamos ver algo que eu nunca disse. Você é tudo na minha vida, a minha melhor amiga de todos os tempos. Eu espero ser a sua também. Te amo, Thaís Mayanna.

sábado, 18 de setembro de 2010


Eu estava pensando... Pra quê ligar? Pra que ligar se uma foto não é boa? Pra quê ligar se estou metida numa briga? Porque toda essa preocupação? Aquilo é só algo que passa, que vamos esquecer. Mas uma coisa não se esquece, o que está dentro de nós. É difícil escrever isso aqui, já que meus pensamentos não estão se encaixando em palavras hoje. Eu estremeço a cada linha que escrevo. Uma lágrima brota em meus olhos e é engolida por minha vontade de não transparecer decepção. Mas a verdade é que estou decepcionada com o que me tornei. Uma pessoa previsível, aparentemente normal. Mas eu não quero ser normal. Nada é realmente normal. Já notou como uma criancinha fica admirada quando vê um cachorro? Isso é porque ela não sabe quando verá outro. Mas nós, vendo um cachorro, achamos completamente normal... algo que não deveria ser. Eu estou claramente decepcionada com o que Brasília fez para mim. Eu queria ter uma máquina para voltar no tempo. Voltar a ser ingênua e nem saber o que é um palavrão, voltar a ser uma menina que admira tudo o que vê, que consegue achar magia em cada toque. Mas hoje eu sou alguém que é tomada por normalidade, alguém que não precisa ser assim, mas é. Eu gostaria de dizer, com esse texto que está ficando completamente sem noção, que não preciso que minhas "amigas" leiam meus textos, não preciso que ninguém os leia. Apenas eu. Se você quer ler, é bem vindo, dependendo de suas intenções, mas eu te pergunto: Porque me deseja tanto o fracasso? Eu não preciso dele, eu sou feliz assim. Aliás, minha vida anda melhor do que nunca esteve, finalmente a falsidade parece ter saído da minha vida. Daí vem me dizer que sou falsa porque desabafo sobre tudo o que sinto em meus textos? Eles não são nada mais do que reais. Se você quer transformar a realidade em falsidade, você é a falsa aqui, sinto muito. Mas, olha, sei que não gosta de mim, tem aquela amargura guardada no peito para mim. Olha, eu só quero te dizer que não preciso te dar uma resposta curta e grossa, só quero que você note que não preciso de você, minha vida está bem sem. E outra coisa, você pode ficar com sua vida muito bem, assim como a minha, eu te trato com indiferença, passe a me tratar assim também. Fica uma dica do que aprendi.

terça-feira, 14 de setembro de 2010


Eu quero correr na chuva, eu quero sorrir e sentir o cheiro puro da água me molhando as roupas quando cai do céu, quero sentir a liberdade que posso quando corro nessa garoa, no vento, na chuva. Sem agasalho, sem companhia, sem nada. Desprotegida num lugar onde as escolhas são minhas, e de mais ninguém. Onde não importa que nota vou tirar da prova de matemática, onde eu só me importo em ser feliz. Em sorrir. Quero essa chuva, esse bosque de terra fofa que sonho toda noite. Ainda creio que meu sonho irá se concretizar, que um dia eu estarei sozinha (completamente sozinha) numa floresta cheia de grandes árvores, um lugar úmido, um lugar chuvoso, o local que mais desejo estar, livre da angústia de fazer o trabalho de história ou do fel que escorre em minha língua quando como o que não gosto. Queria ter um País das Maravilhas para mim, com aquele cheiro delicioso de terra molhada, de calma, de liberdade. Queria construir meu próprio lugar, inventar minha própria língua, porque as palavras do pleno e limitado português já não conseguem me expressar tudo o que guardo, todas as ideias que tenho, todos os pensamentos que podem mudar vidas. Mas para tudo isso ocorrer, tenho que ser livre, tenho que me libertar. Estar nessa floresta oca e gritar, sorrir, cantar. Porque onde vivo não permite isso, onde vivo permite que eu sorria, mesmo sem querer, permite que eu compre um refrigerante e beba, sem porquê. Eu preciso de um novo lugar para viver, um lugar que eu crie, um lugar que eu possa ter tudo o que precisar, mas tudo isso do meu jeito.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

BFF.


Não, você não me traiu. Não, você não a ama mais do que eu. Hoje nós notamos que cada uma é o que a outra tem de mais importante na vida. As moscas são nojentas, mas são... simpáticas? Claro! Eu sou uma. Bem, eu ri. Enfim, hoje estou aqui porque estou feliz, hoje, algo diferente aconteceu. Eu tive certeza de tudo. Notei que meu mundo está completo agora, notei que eu realmente tenho uma melhor amiga, morram. Ela é minha, ela sabe disso. Ela sabe que tenho ciúmes, ela sabe que sou muito besta. Eu ri. Ela ri comigo, ela me faz melhor. Ela é realmente minha BFF. Já fiz textos sobre ela, felizes e tristes, revoltados... Mas enfim, o que realmente importa é que hoje eu estou feliz, ela está feliz. Tiramos fotos, e, aah, antes que eu me esqueça, eram eles. Coxinha de grilo e L. Sim, eu ri demais. Best friend, eu nem sei mais o que escrever, eu só sei que nesse texto inútil, peço desculpas por tudo de mal que eu fiz. Agradeço por ser minha melhor amiga, peço que sempre seja. Porque eu só terei uma melhor amiga em todo esse mundo. Quando eu digo tudo isso, eu quero realmente dizer que eu te amo. Sim, é difícil para algumas pessoas falar isso, mas é a mais pura verdade, eu te amo demais. É, sou muito melosa. Enfim, bota meu pinto no chão! Ei menina feia, bota meu pinto no chão! Pausa pra risada. RINDO MUITO. Mano, eu nem sei o que seria de mim sem você, eu estou sem inspiração, como você pode ver, mas eu estou feliz demais para não extravasar toda essa felicidade. Sei agora que ela não te importa mais, que eu sou sua melhor e que você é a minha, sempre assim será. A vida é assim, é o preço que se paga. Todos tem problemas, muitos problemas, mas nós ultrapassamos essa barreira e hoje somos as melhores amigas do mundo. Devo tudo o que tenho de feliz na minha vida a você, minha eterna e única melhor amiga.
Thaís Mayanna, eu te amo demais, minha melhor melhor e melhor amiga! C + C = TB.