
Não é pouca coisa. Podem quere botar defeito, mas não vão conseguir. Nossa amizade é sim, reservada, quieta. Mas nós duas sabemos praticamente tudo uma da vida da outra. Ela sabe de tudo e eu sei de tudo. Sobre nossa amizade perfeita, claro. Dizem que ninguém é perfeito, mas aí eu pensei: Se uma pessoa é metade do perfeito, duas juntas são o completo. Liguei isso à nossa amizade na hora. Thaís, olha, eu sei que tivemos contra tempos. Pouquíssimos, e pequenos, mas não deixam de ser. Eles foram provocados por uma pessoa não agradável, mas nos livramos disso, porque não deixaremos de ser melhores amigas por causa de uma menina abusiva. Nós duas sabemos que nossa amizade nunca esteve como um dia cinzento (apesar de amarmos chuva). Nunca precisamos chorar, nunca nada disso foi necessário, porque uma ter a presença da outra já era suficiente para nos tornarmos inteiras, completas, felizes. Esse texto é breve, mas sei que não preciso escrever para você saber o que tenho a dizer. Tudo escrito acima é uma forma de prolongar o "eu te amo" inevitável, porque é a verdade. Essas palavras são ainda muito pouco para falar o que nós duas temos guardado, mas que liberamos regularmente, todo dia 22. Vamos ao leão, compramos chá gelado, bebemos, rimos, ficamos feito idiotas, zoamos todo mundo, tiramos fotos e sabemos que aquele momento será inesquecível, marcará como mais um mês de amizade nos anos que espero que ela leve. Seis meses. 214 dias. 5.136 horas. É, muito tempo. Mas com você, ele passa muito rápido. Até demais. Eu sei que vou acabar com um "eu te amo" no fim desse texto, mas eu queria algo mais grandioso. Algo como "você é tudo pra mim", mas você já sabe de tudo isso, então, vamos ver algo que eu nunca disse. Você é tudo na minha vida, a minha melhor amiga de todos os tempos. Eu espero ser a sua também. Te amo, Thaís Mayanna.