domingo, 28 de março de 2010

Assim, sempre.

Assim, complicado estranho. Foi como nos conhecemos. Internet, fake, msn. Logo eramos melhores amigas. Separadas pela distancia inigualavel. Mas tenho a oportunidade de te conhecer. Vai ser dificil suportar esse ano inteiro. Até setembro do ano que vem. Pelo menos tenho uma coisa pra passar o tempo. Planejar tudo para ser perfeito. Você vai me ajudar. Eu sei. Porque vai ser um dia perfeito. TUDO, será perfeito. Nada vai me impedir, eu vou te encontrar. Porque sei que você me ama o quanto te amo, minha Jheny *-*

Vida.

Descepção, sofrimento, solidão. Alegrias, imaginação. A vida se resume a pouco. Muito pouco. Amor? Um sentimento inigualável, porque ninguem soube descreve-lo até então. Nem eu mesma sei o que é amar. Será duvidar? Ou pode ser um sentimento maluco te proteção. Ou até mesmo simplesmente se dar bem com aquela pessoa. Acho que talvez seja a mescla de tudo, porque mesmo que você odeie uma pessoa, ainda se importa com o que irá acontecer com ela. Seja bom ou ruim. Você se importa, independente de qualquer coisa, você se importa. Não nege, você sabe a verdade mas nao acredita nela? Poupe-me. Não se ache melhor que os outros, porque você nao é !

sexta-feira, 26 de março de 2010

Despedida.

Não sei como aguento a angustia de nao ter voce a meu lado. Não sei como vou conseguir nao ver você por mais de uma semana. Porque com você, o mundo é mais completo. Com você o tempo passa rápido demais porque eu estou assim, numa alegria sem fim. Mas tenho que partir, e a ultima coisa que lhe direi é que a amo muito minha amiga, muito mesmo. Logo estarei de volta, é só uma semana, encare isso como uma despedida temporária, encontrarei voce em breve, vai passar rápido - sim, falo isso para te confortar - mas acredite, tudo que queria era estar ao seu lado agora, rindo e me divertindo com chocolate, chá gelado, e lembranças do nosso dia. Passando pela rua, gritando: "Uma virgula! Só uma virgula nao muda o sentido! Calem a boca e ouçam o que tenho a dizer!" Era tudo o que eu queria agora, mas nao tenho nada disso. Então tenho de tentar ficar feliz com o que tenho. Vou tentar, prometo que vou tentar.

Excluam!

Isso. Me excluam, não estou com vontade de falar. Estou com vontade de gritar. Correr, cantar, como num clipe que vejo na tevê. Quero ser livre, que tudo se transforme, que gritem meu nome. Seja por bem ou por mau, seja por vontade de me matar, ou por idolatría. Mas quero estar bem. Coisa que agora nao estou, e nem consiguirei estar tão cedo.

Amar '-'

Ah sim, nada pode me afetar, nao como você me afeta, nao como sua desgraça. Não como sua felicidade. Porque seu ódio é meu ódio, seu sorriso me ilumina com uma felicidade inumana. Sentida somente por nós dois. Ninguem sabe como é estar feiz, realmente feliz. Porque só você e eu entendemos. Só nós dois sabemos o que é, verdadeiramente, amar.

terça-feira, 23 de março de 2010

Dia 22 de março.

Dia perfeito. Céu azul, o lindo sol reinando em meio as nuvens. Tarde ótima. Nada mais que internet, conversando com você, a menina que jamais imaginaria ser minha melhor amiga. Combinando de nos encontrar, fui a quadra. No sol que rachava o asfalto em que andava, fui. Com medo de encontrar pessoas indesejadas. Morrendo de medo de encontrar com aquela outra garota que estragou outro dia que tinha tudo para ser perfeito. Essa garota nao cruzou meu caminho. Cheguei sã e salva a quadra. Sentada no quiosque, tentando me protejer do calor infernal, olhei. Achei que nao era você, mas era. A menina, minha futura melhor amiga. A amiga que nem sabia que existiria naquele momento.
Logo nos abraçamos. Nos lambusamos com o chocolate comprado na esquina, juntamente com o chá gelado que ambas gostamos. Rindo, nos divertindo e mostrando que a vida é muito mais que um mistério, percebi. Era felicidade. Correndo a minha casa, bebendo as presas o chá e tentando encontrar um lugar para "esconder" o chocolate, nos juntamos. Discutimos com seu namorado, de onde surgiu o texto anterior. Depois giramos de mãos dadas e vimos o mundo rodar conosco. Só uma coisa nos atrapalhou: meu cão. Logo, nao era mais problema, era diversão. " Você é uma virgula, cão. Uma virgula em nosso relacionamento!". Não mais, porque agora esse cão faz parte de nossa história. Esse cão nos uniu, nos mostrou nossa risada, antes igualmente aguda e solitária, agora calorosa e repleta de felicidade. Sempre será assim, sem nenhum problema para nós, porque cada uma tem a si mesma. Tenho certeza que com esse texto lhe arranquei uma risada dessas. Porque você é minha amiga, você, é minha MELHOR amiga. Sempre!
Thais <3

segunda-feira, 22 de março de 2010

Anjos *-*

Uma vírgula não acaba com uma frase. Uma peça não acaba com um quebra-cabeça. Não para quem criou tudo. Quem criou essa frase, esse quebra cabeça, sempre saberá o sentido que a vírgula faz, o sentido a peça faz. Todo esse sentido para mim significa um intruso, um intruso que nao devia estar ali, mas está, está porque a pessoa que criou a frase, o quebra-cabeça comigo a colocou ali, no meio de tudo. Assim eu implico com a frase, e ao invés de apagar somente a vírgula errada, apago a frase inteira, desistindo de tentar reconstituí-la. Se essa pessoa não me ajuda a apagar a vírgua ela não é minha metade. Não é meu anjo. Porque anjos são feitos aos pares, basta procurar o seu.

domingo, 21 de março de 2010

Meus companheiros mais sinceros .-.

Prefiro receber tapas, socos, murros, chineladas ou qualquer outra coisa aos sermões, brigas e implicancias dela comigo. Não suporto. Enquanto podia estar sentada em frente a tevê, com chocolate e refrigerante estou sentada escondida no banheiro para escrever isso aqui. Onde estou é o único lugar que me reconforta, o banheiro, o chão frio, a melancolia da solidão. Só me reconforto aqui porque sei que nao mereço mais que isso. E já me é suficiente um papel, uma caneta e o chão frio e ofuscante. Meus companheiros mais leais e sinceros. Eles mostram o que sinto, vejo e mereço, por isso estou aqui, agora.

sábado, 20 de março de 2010

Minha loucura sou eu !

Na casa enorme de mármore branco, você parou. Sentou no sofá preto. O preto que era como ilusão. Dele, surge o branco, e esse branco, pode ser o que eu quizer. Fico atordoada, sem querer, vejo tudo preto, o preto que nao posso modificar. E caio. Você? Nem sequer percebeu. Tambem estava desmaiado no breu. E tudo se transformara numa sala escura e vazia. Acendem-se as luzes, parede branca, chão branco. O único ponto de cor, sou eu. Aquilo, a imensidão profundamente silenciosa e branca. O silêncio se rompe. Meu gemido de dor, ilusão. Me vejo no chão, contorcendo-me, a procura de alguem, alguma alma viva. Ouço minha própria voz em resposta. O gemido alto e agudo ecoando por toda aquela imensidão. Depois de meu gemido acabar, o silêncio era tanto que se ouvia um zumbido, era como uma abelha, presa dentro de meu ouvido, como se essa abelha tentasse sair com seu zumbido mínimo. Um zumbido que perfurava meus tímpanos. Gritei bem alto, na tentativa de me livrar daquele zumbido que tanto me perturbava, e ouvi o mesmo grito em resposta. Fui correndo, querendo saber o quanto aquela imensidão se estendia. Logo bati numa parede, lá nao era tão grande como eu pensara. Um ruído escutei. Como uma porta sendo aberta. Virei-me. Uma porta estava aberta. Atropelei a mulher que levava um prato com uma sopa fumegante. Essa que derrubei em sua roupa. Enquanto ela resmungava freneticamente, eu corria pelo corredor desconhecido pensando: "nao atingirei a loucura se fugir". Por isso pulei a janela ao fim do corredor que nao mais se estendia. Tudo enegrou-se, e novamente eu estava tonta. Na tentativa de abrir os olhos vi que várias pessoas me reconfortavam. Perguntei o que acontecera. Eles disseram para eu ficar calma, havia passado. Não querendo nada mais, virei-me e dormi, voltando para a loucura do país dos sonhos em que eu governava. Ou melhor, nao dormi. Tive medo do meu próprio 'eu' particular. Hoje tento combater meus pensamentos de loucura com a ajuda daquelas pessoas, mas não é suficiente. Ajuda não ajuda. Minha loucura é boa. Não vou mata-la senão morrerei, porque eu sou ela e ela, sou eu.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Posso chorar?

sofrer e dizer que nao quero mais viver? posso dizer que o cruzeiro nao fitei, mas chorei a tua morte? posso saber que eu chorar ou rir, jamais fará diferença? agora eu quero lhe dizer porque nao quis me ver? tua vida pra mim era tudo. seu amor por mim, jamais esqueci. nao quero que voce se vá, mas voce ja foi. nao consigo saber o que dizer. me diga? o que quer de mim? quero teu amor de volta pra mim. quero voce do meu lado, colado em mim, dizendo que me ama. mas voce nao quer assim. quer de outro jeito. que usar e jogar fora. eu ainda amo voce, entenda isso. eu preciso de voce quer me dizer eu te amo ou: quero voce pra sempre? vai me fazer melhor mesmo que seja mentira. e entao quando eu estiver feliz, se afaste aos poucos. para eu nao sentir dor. minha magoa vai passar. de voce nao mais vou precisar. por isso tudo cassará,
estara tudo bem de novo *-*

Desenho sem borracha {:

O vento tudo pode levar. A vida, amor, e se ele levar uma simples coisa, que nao há nome para descrever, essa pessoa nao vive mais. Essa pessoa nao sabe mais o que fazer. Assim começa a depressao. Os outros (se é que existem outros) que a amam tentam lhe dizer coisas do tipo: Ah, calma isso passa. ou: Deixe isso pra lá. Mas ela nao consegue nem ao menos ouvir essas pessoas. Ela murmura algo em resposta e volta para o que vive fazendo, chorar. Sentar a janela e lembrar de tudo o que pode. Logo que ela está a beira do precipício um leve aborrecimento chega e a faz cair. Cair sobre os espinhos da morte, sobre as chamas que a cobrem e nao a deixam respirar. Depois disso, nada mais a pode salvar. Ela está perdida na escuridão de sua mente. Onde sempre está a procurar, naquela imensidão infinita pela única pessoa que ainda a faz feliz. E não a encontra. Mas não faz diferença a ela, sua esperança nao acaba porque lá ela tem forças para fazer isso durante todo o sempre.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Acreditar *-*

Sabe aquelas coisas pequenas para outros, mas tão grandes para nós? Sabe aquela chuva caindo que tanto combina com nossa melancolia, que gostamos dela? E aquele sol que brilha sobre nós naquele dia de verão
em que estamos tão felizes? Aquele menino que você tanto ama?, mas tambem odeia? Aquela história, pequena, escrita singelamente num livro, que nos faz chorar tanto? O som, a palavra, o sentimento, o pouco que
nos resta num tempo estranho, antigo. As lembranças que se passam. Coisas que talvez sejam muito pequenas para outros, mas que são enormes para nós. Coisas que nunca esqueceremos, mas que outros nem dão
valor. Essas coisas movem o mundo. Movem nossas vidas. Essas pequenas coisas são nossos sonhos, nossas certezas. Por isso, acredite neles. Acreditar, nao custa nada.