Ninguém precisa ler, eu não preciso que ninguém leia. Se você está lendo é porque quer, não estou te obrigando a nada.
sexta-feira, 19 de março de 2010
Desenho sem borracha {:
O vento tudo pode levar. A vida, amor, e se ele levar uma simples coisa, que nao há nome para descrever, essa pessoa nao vive mais. Essa pessoa nao sabe mais o que fazer. Assim começa a depressao. Os outros (se é que existem outros) que a amam tentam lhe dizer coisas do tipo: Ah, calma isso passa. ou: Deixe isso pra lá. Mas ela nao consegue nem ao menos ouvir essas pessoas. Ela murmura algo em resposta e volta para o que vive fazendo, chorar. Sentar a janela e lembrar de tudo o que pode. Logo que ela está a beira do precipício um leve aborrecimento chega e a faz cair. Cair sobre os espinhos da morte, sobre as chamas que a cobrem e nao a deixam respirar. Depois disso, nada mais a pode salvar. Ela está perdida na escuridão de sua mente. Onde sempre está a procurar, naquela imensidão infinita pela única pessoa que ainda a faz feliz. E não a encontra. Mas não faz diferença a ela, sua esperança nao acaba porque lá ela tem forças para fazer isso durante todo o sempre.
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