Sabe, hoje quero falar de uma coisa diferente. Vamos começar pela escola. Nela aprendemos o que a sociedade julga ser importante, não é? Mas será mesmo que não existem perguntas mais importantes esperando uma resposta? Como por exemplo, quem é você? Eu sou a Beatriz Melo, claro. Mas isso não explica totalmente o meu ser, isso mostra que tenho um nome! Isso nos leva a seguinte pergunta: Como eu sou? Será que existem palavras para descrever?
E o mundo? Mesmo que Deus o tenha criado, será que Deus sempre existiu? Acho que não porque alguém ou algo teria que existir para Deus poder existir. Mas então como tudo começou? Porque se existe, é porque já teve um começo, ou não? E agora quero falar uma coisa que aconteceu comigo hoje de manhã, uma decepção. Pois é. Mas você sabe porque existem mentiras? Para esconder algo que você não quer que as pessoas descubram. Foi isso que me chocou hoje. Experimentei uma sensação que era como lamber uma lixa. Algo que tinha uma embalagem lindíssima que parecia picolé, mas agora que eu abri a até já provei, sei que é só uma lixa, dura e áspera, algo que não me leva a nada além de machucados. É por isso que adoraria voltar para Minas Gerais. Lá não existem mentiras. A única razão de eu permanecer nesse universo de dor é minha única e melhor amiga, Thaís. Porque sem ela, eu percebo que nunca cheguei ao perfeito jardim da amizade completamente. Ela é a única fresta que existe num muro cinza, a pequenina passagem pela qual posso ver uma rosa do jardim.
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