segunda-feira, 8 de novembro de 2010


Você errou ao entender. Não me entenda mal com essas palavras, o ódio foi a mim mesma. Me odeio por não conseguir te fazer sorrir, me odeio por não conseguir ser o que você espera que eu seja, me odeio por fazer tantas coisas erradas e nem ousar corrigir por ter medo de errar ainda mais. Me odeio, principalmente, por que você me deu a vida e eu não retribui com nada. Eu simplesmente sou terrível, um mostro. Abusada, chata. E sim, como você fala, rebelde. Agora vejo que isso realmente se aplica a mim da maneira como vejo a mim mesma. Me desculpe por ser assim, me desculpe por errar tanto. Me desculpe por tudo. Prometo que um dia você irá se orgulhar de mim, e eu irei te recompensar por tudo o que faz por mim. Eu amo você, espero que saiba. Mesmo eu sendo tudo isso, tão monstruosa, eu te amo de maneira sensível, afetada, calma e até as vezes, fútil. Fútil por eu não saber demonstrar o amor quebradiço que sinto por você. Sensível por eu ser tão vulnerável a ações necessárias. Afetada, porque eu não consigo entender direito essas ações. Eu te amo e acredito que um dia vai ficar tudo bem, voltar tudo ao normal. Eu vou tentar acreditar nisso. Minha vida está fechando uma porta e abrindo outra, na qual deve ter uma estrada de maravilhas. Mas por favor, entenda o que quero dizer e me diga isso amanhã. Por favor, escute o que digo, amanhã será um dia diferente e eu juro que irei te ouvir. Vou fazer o que eu tenho de fazer, mas me dê um pequeno tempo para eu me esvaziar, um pequeno tempo para viver. Porque hoje não dá para falar isso. Hoje não consigo. Amanhã eu juro que faço tudo. Apenas se lembre que eu amo você.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010


Minha ligação com a assassina é inevitável. O crime é cometido contra mim mesma, mas não consigo me prevenir. A assassina é calorosa, com uma lábia incrível. Ela sussurra as palavras, como uma dor maravilhosa. O sussurro gelado em minha mente acaba me controlando. Suas palavras são incrivelmente dóceis, suaves, amigas. Flutuam sobre mim na forma de sombras pretas que me contornam o pescoço. Sua risada é fatal. Antes amiga, agora mortal. Seus lábios sussurram freneticamente para mim, dizendo coisas que quero ouvir. E quando menos espero, as sombras me fecham a garganta. Impedem a respiração. De repente sinto minha pele doer. Chuva. Sorrio, pensando que a chuva me ajudaria. Mas não, ela, na verdade, me machuca, me dói. Corta aos poucos minha pele, deixando-a totalmente coberta pelo sagrado vermelho. É nesse momento que sinto o último arrepio subindo pela espinha, alivio a dor com um suspiro e não me aguento nem mesmo sentada. Deito no chão, eu posição fetal. Sinto meus olhos arderem e sei que estou chorando. Aquela assassina. Quem seria? Inspiro fundo, tentando controlar minha respiração acelerada. Eu sabia, só não queria acreditar nela. Naquilo. A verdade era que a Tristeza me matara, ela era a assassina. E naquele momento minha alma se encaminhava para virar escrava das doces e flutuantes palavras. Minha alma virava uma sombra. Uma mortal e dolorosa sombra.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010


Geralmente, quando me livro de problemas, fico feliz. Hoje não. Tudo quieto demais, parado demais. Silencioso demais. O arrepio da solidão me subiu pela espinha, fazendo-me tremer. Então, pensei que escrever sempre ajudava. Mas não deu certo. Palavras. No que elas vão realmente me ajudar? A tirar um peso inútil que irá voltar logo? Eu não sei porque estou assim, mas estou com medo. Não sei do que. Eu gostaria de me aquecer com algo que não fosse um cobertor. Eu queria estar coberta do calor amoroso, algo que não sinto há algum tempo. Eu queria os braços da antiga pessoa que me abarcava neles e me deixava chorar. Depois me levava para tomar sorvete. Não entendo porque essa pessoa mudou. De uma hora para outra. Eu queria poder infrentá-la, brigar com ela. Mas é essa pessoa quem manda em mim, como posso? As palavras não estão ajudando mais. Elas estão caindo em cima de mim com a força brutal da realidade. Antes eu sorria e brincava. Eu ria e fazia gracinhas. Era a mesma ridícula lesada. Essa mesma que hoje é trocada, humilhada, jogada, usada e maltratada. Antes as palavras me bloqueavam, me faziam sentir apenas a MINHA realidade. Eu sou tola. Burra. Hoje reconheço isso. Obrigada por me chamar de inútil pelas costas. Nada tem sentido, mas, se nem eu tenho, qual o problema? Tchau, cansei, palavras realmente me fazem mal.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Hoje...


Eu acho que estou mais feliz. O ar está mais respirável. Me sinto mais livre. O vento frio batendo em meu rosto após a leitura de meu livro predileto me acalma. Tenho me sentido assim desde que Brasília começou a realmente fazer sentido. Hoje tudo está marrom, verde e cinza. Cores naturalmente agradáveis e que sonho poder ver todos os dias. O horário de verão tem me feito bem, por menos que eu queira. O sol encoberto pelas nuvens amigas me faz sorrir. Acho que tive uma visão errada de onde vivo hoje. Aqui poderia ter sido um lugar perfeito desde o começo... Se não tivessem existido tantos obstáculos e idiotices minhas no começo tudo seria bem mais simples. Eu teria sido tão feliz quanto estou agora. Mas não adianta chorar pelo passado. Tenho que ver o presente e planejar o futuro. É o que vou fazer daqui para frente. Estou me dando bem. Realmente bem. Na escola e em minha verdadeira vida. Eu aprendi a não ligar para os outros. Eu aprendi, acima de tudo, que eu sou um ser humano. Alguém que é normal. Porque o normal é ser anormal, então, creio que me encaixo nesse padrão. Estou meio perdida entre palavras aqui. São tantas que querem sair de mim e pular para um belo texto... Parece que hoje tenho muito mais a sentir, provar. Provar de minha nova vida, uma verdadeira e divertida vida. Sem preocupações fúteis como antes me ensinaram que era a cidade em que vivo. Hoje eu vou me divertir. Hoje eu vou sonhar. Hoje eu vou aproveitar.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Aqui jazem todas as lembranças ruins que guardei.


Aqui deixo minhas memórias como um epitáfio entalhado num túmulo, porque vou me livrar delas com um último suspiro, a última lembrança terrível, o último flashback em minha cabeça. Eu quero me sentir livre novamente, parar com minhas depressões momentâneas, escolher em quem acreditar, assumir ser decadente, mostrar o que quero. Naquele momento na sala, em que a curiosa professora de história pôs o tango para tocar e perguntou se alguém queria dançar eu queria ter me levantado, queria tomar alguém nos braços e dançar. Mas eu não fiz. Porque todo o meu passado, todas as lembranças ruins não deixam. Me prendem de tal maneira que não consigo me soltar. São como correntes. Eu quero deixar tudo isso aqui. Por isso esse título. Por isso eu digo: Eu esqueci de tudo. Agora, com esse último suspiro, declaro que minha vida pode ser melhor do que foi até agora. Prometo que vou me aventurar, prometo que vou deixar todas as minhas palavras e opiniões bem claras para todos e juro que vou tentar achar palavras que se encaixem no que sinto. Já suspirei, não evitei. Me sinto mais leve, como se estivesse cumprindo todas as minhas promessas, como se não precisasse de mais nada para viver, como se minha vida fosse apenas uma vida e como se eu pudesse ter outras, como se fazer besteiras fosse normal, como se um tapa no rosto não importasse, como se eu pudesse mudar tudo, como se a minha vida tivesse uma superioridade além do português e da matemática. Eu sinto que tem. Minha vida vai além. Ela vai até a felicidade.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Seis meses,


Não é pouca coisa. Podem quere botar defeito, mas não vão conseguir. Nossa amizade é sim, reservada, quieta. Mas nós duas sabemos praticamente tudo uma da vida da outra. Ela sabe de tudo e eu sei de tudo. Sobre nossa amizade perfeita, claro. Dizem que ninguém é perfeito, mas aí eu pensei: Se uma pessoa é metade do perfeito, duas juntas são o completo. Liguei isso à nossa amizade na hora. Thaís, olha, eu sei que tivemos contra tempos. Pouquíssimos, e pequenos, mas não deixam de ser. Eles foram provocados por uma pessoa não agradável, mas nos livramos disso, porque não deixaremos de ser melhores amigas por causa de uma menina abusiva. Nós duas sabemos que nossa amizade nunca esteve como um dia cinzento (apesar de amarmos chuva). Nunca precisamos chorar, nunca nada disso foi necessário, porque uma ter a presença da outra já era suficiente para nos tornarmos inteiras, completas, felizes. Esse texto é breve, mas sei que não preciso escrever para você saber o que tenho a dizer. Tudo escrito acima é uma forma de prolongar o "eu te amo" inevitável, porque é a verdade. Essas palavras são ainda muito pouco para falar o que nós duas temos guardado, mas que liberamos regularmente, todo dia 22. Vamos ao leão, compramos chá gelado, bebemos, rimos, ficamos feito idiotas, zoamos todo mundo, tiramos fotos e sabemos que aquele momento será inesquecível, marcará como mais um mês de amizade nos anos que espero que ela leve. Seis meses. 214 dias. 5.136 horas. É, muito tempo. Mas com você, ele passa muito rápido. Até demais. Eu sei que vou acabar com um "eu te amo" no fim desse texto, mas eu queria algo mais grandioso. Algo como "você é tudo pra mim", mas você já sabe de tudo isso, então, vamos ver algo que eu nunca disse. Você é tudo na minha vida, a minha melhor amiga de todos os tempos. Eu espero ser a sua também. Te amo, Thaís Mayanna.

sábado, 18 de setembro de 2010


Eu estava pensando... Pra quê ligar? Pra que ligar se uma foto não é boa? Pra quê ligar se estou metida numa briga? Porque toda essa preocupação? Aquilo é só algo que passa, que vamos esquecer. Mas uma coisa não se esquece, o que está dentro de nós. É difícil escrever isso aqui, já que meus pensamentos não estão se encaixando em palavras hoje. Eu estremeço a cada linha que escrevo. Uma lágrima brota em meus olhos e é engolida por minha vontade de não transparecer decepção. Mas a verdade é que estou decepcionada com o que me tornei. Uma pessoa previsível, aparentemente normal. Mas eu não quero ser normal. Nada é realmente normal. Já notou como uma criancinha fica admirada quando vê um cachorro? Isso é porque ela não sabe quando verá outro. Mas nós, vendo um cachorro, achamos completamente normal... algo que não deveria ser. Eu estou claramente decepcionada com o que Brasília fez para mim. Eu queria ter uma máquina para voltar no tempo. Voltar a ser ingênua e nem saber o que é um palavrão, voltar a ser uma menina que admira tudo o que vê, que consegue achar magia em cada toque. Mas hoje eu sou alguém que é tomada por normalidade, alguém que não precisa ser assim, mas é. Eu gostaria de dizer, com esse texto que está ficando completamente sem noção, que não preciso que minhas "amigas" leiam meus textos, não preciso que ninguém os leia. Apenas eu. Se você quer ler, é bem vindo, dependendo de suas intenções, mas eu te pergunto: Porque me deseja tanto o fracasso? Eu não preciso dele, eu sou feliz assim. Aliás, minha vida anda melhor do que nunca esteve, finalmente a falsidade parece ter saído da minha vida. Daí vem me dizer que sou falsa porque desabafo sobre tudo o que sinto em meus textos? Eles não são nada mais do que reais. Se você quer transformar a realidade em falsidade, você é a falsa aqui, sinto muito. Mas, olha, sei que não gosta de mim, tem aquela amargura guardada no peito para mim. Olha, eu só quero te dizer que não preciso te dar uma resposta curta e grossa, só quero que você note que não preciso de você, minha vida está bem sem. E outra coisa, você pode ficar com sua vida muito bem, assim como a minha, eu te trato com indiferença, passe a me tratar assim também. Fica uma dica do que aprendi.

terça-feira, 14 de setembro de 2010


Eu quero correr na chuva, eu quero sorrir e sentir o cheiro puro da água me molhando as roupas quando cai do céu, quero sentir a liberdade que posso quando corro nessa garoa, no vento, na chuva. Sem agasalho, sem companhia, sem nada. Desprotegida num lugar onde as escolhas são minhas, e de mais ninguém. Onde não importa que nota vou tirar da prova de matemática, onde eu só me importo em ser feliz. Em sorrir. Quero essa chuva, esse bosque de terra fofa que sonho toda noite. Ainda creio que meu sonho irá se concretizar, que um dia eu estarei sozinha (completamente sozinha) numa floresta cheia de grandes árvores, um lugar úmido, um lugar chuvoso, o local que mais desejo estar, livre da angústia de fazer o trabalho de história ou do fel que escorre em minha língua quando como o que não gosto. Queria ter um País das Maravilhas para mim, com aquele cheiro delicioso de terra molhada, de calma, de liberdade. Queria construir meu próprio lugar, inventar minha própria língua, porque as palavras do pleno e limitado português já não conseguem me expressar tudo o que guardo, todas as ideias que tenho, todos os pensamentos que podem mudar vidas. Mas para tudo isso ocorrer, tenho que ser livre, tenho que me libertar. Estar nessa floresta oca e gritar, sorrir, cantar. Porque onde vivo não permite isso, onde vivo permite que eu sorria, mesmo sem querer, permite que eu compre um refrigerante e beba, sem porquê. Eu preciso de um novo lugar para viver, um lugar que eu crie, um lugar que eu possa ter tudo o que precisar, mas tudo isso do meu jeito.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

BFF.


Não, você não me traiu. Não, você não a ama mais do que eu. Hoje nós notamos que cada uma é o que a outra tem de mais importante na vida. As moscas são nojentas, mas são... simpáticas? Claro! Eu sou uma. Bem, eu ri. Enfim, hoje estou aqui porque estou feliz, hoje, algo diferente aconteceu. Eu tive certeza de tudo. Notei que meu mundo está completo agora, notei que eu realmente tenho uma melhor amiga, morram. Ela é minha, ela sabe disso. Ela sabe que tenho ciúmes, ela sabe que sou muito besta. Eu ri. Ela ri comigo, ela me faz melhor. Ela é realmente minha BFF. Já fiz textos sobre ela, felizes e tristes, revoltados... Mas enfim, o que realmente importa é que hoje eu estou feliz, ela está feliz. Tiramos fotos, e, aah, antes que eu me esqueça, eram eles. Coxinha de grilo e L. Sim, eu ri demais. Best friend, eu nem sei mais o que escrever, eu só sei que nesse texto inútil, peço desculpas por tudo de mal que eu fiz. Agradeço por ser minha melhor amiga, peço que sempre seja. Porque eu só terei uma melhor amiga em todo esse mundo. Quando eu digo tudo isso, eu quero realmente dizer que eu te amo. Sim, é difícil para algumas pessoas falar isso, mas é a mais pura verdade, eu te amo demais. É, sou muito melosa. Enfim, bota meu pinto no chão! Ei menina feia, bota meu pinto no chão! Pausa pra risada. RINDO MUITO. Mano, eu nem sei o que seria de mim sem você, eu estou sem inspiração, como você pode ver, mas eu estou feliz demais para não extravasar toda essa felicidade. Sei agora que ela não te importa mais, que eu sou sua melhor e que você é a minha, sempre assim será. A vida é assim, é o preço que se paga. Todos tem problemas, muitos problemas, mas nós ultrapassamos essa barreira e hoje somos as melhores amigas do mundo. Devo tudo o que tenho de feliz na minha vida a você, minha eterna e única melhor amiga.
Thaís Mayanna, eu te amo demais, minha melhor melhor e melhor amiga! C + C = TB.

terça-feira, 31 de agosto de 2010


Eu não aguentei. Falei tudo. Não queria, aliás, não devia ter feito isso. Mas estava tudo me sufocando, em cima de mim. Eu precisava respirar. Mas escolhi a estratégia errada para isso. Pena que sou tão besta. Só queria respirar e ver o céu outra vez, mas agora serei vítima das minhas próprias palavras. Como pude ser tão tola? Me desculpe. Sério, eu peço desculpas a você. Não quis nada mas não deu pra segurar a onda. Precisei chorar. Todas as nuvens precisam chover, e como eu sou uma, chovi. Chovi demais. Queria muito abraçar minha melhor amiga e ouvi-la dizer que está tudo bem, mas agora não é possível. A simples história de pensar antes de agir. Pena que eu mal conseguia respirar e muito menos pensar. Sério, desculpa, mas eu é quem vou arcar com as consequências, por um lado foi ótimo, por outro, estranho demais. Eu nunca tinha desabafado, agora desabafei. Foi bom pra mim, me sinto mais leve. Espero um dia me livrar de todo esse peso em cima de mim, coisa que parece impossível. Mas eu tenho fé, eu vou conseguir.

Chega. Acabou. Minha paciência esgotou. Eu queria poder gritar e quebrar tudo, queria poder bater em alguém. mas uma parte de mim não deixa. Essa parte de mim se sente mal. Sabe porque? Porque eu nasci burra o suficiente para acreditar que podia ser a melhor na única coisa que faço bem, escrever. Na verdade, nem sei se escrevo realmente bem, mas a julgar por elogios dos outros... Enfim, olha, pra você que me copiou, quero realmente te desejar a sorte que eu não tive. Seja feliz. Sério, tenho uma raiva de vocês que me copiam no que eu faço bem. Por favor, se eu escrevo mal, não leia! Simples assim, você não tem obrigação de vir ao meu blog sempre. Você vem se quer. Hoje eu queria escrever um pouco mais sobre a percepção, mas a minha falta de tolerância não deixa. Juro, seja feliz, vá, lance um livro, ganhe montanhas de dinheiro. Eu não ligo, estou acostumada a fracassar em tudo mesmo. Na escola, na vida, nas merdas das amizades que eu vou fazer. Já fracassei em tudo que podia, minha única tentativa era escrever. Na verdade, para mim, as palavras sempre significaram a luz no fim do túnel, a brecha que eu encontrava para mostrar o que sentia. Mas agora que me copiaram tantas vezes, me sinto uma mera cópia, assim como vocês são. Agora, esse texto aqui, estou fazendo me comunicando com vocês, coisa diferente no meu blog. Nunca havia feito isso mas, de fato, estou gostando. Quero realmente agradecer a todos que me deram apoio, aos que não deram também, sabe... Eles me ensinaram que o mundo não é um lugar bom, é um lugar onde você pode sonhar, mas vai cair das nuvens um dia. É um lugar onde você pode fazer de tudo, mas tudo vai voltar para você. Sim, estou falando do "carma". E eu garanto a vocês, clones, que o que estão fazendo voltará para vocês e os destruirá, quero mesmo que minhas palavras tenham poder, quero mesmo ser boa pelo menos em uma única coisa na vida, minha escrita. Desculpe aos que odeiam as palavras que escrevo, mas aí eu os pergunto novamente: Porque estão lendo, então? Porque estão votando sem parar em "péssimos"? Porque querem que eu fracasse? Ótimo, mas é bom que saibam que eu NUNCA vou parar de escrever por isso. O que vocês vão fazer a respeito? Na verdade, não podem fazer nada. E mesmo se pudessem, eu não tenho medo do que farão.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010


Monstros existem. Fantasmas também. Eles vivem escondidos dentro de nós, no medo. As vezes, quando vamos lutar contra eles, não vencemos. Nos sentindo perdedores, nos encolhemos e deixamos o medo nos possuir, controlar. Cedemos sem nem mesmo lutar. Mas eles não são mais fortes que nós, eles são parte da nossa força. Todo mundo tem um monstro e um fantasma dentro de si, por mais escondido que eles estejam. Há algumas vezes em que precisamos deles, precisamos encorporá-los.Principalmente quando queremos ser invisíveis. Na verdade, eu não preciso de um fantasma para isso, passo despercebida por qualquer lugar, talvez uma vantagem ou talvez não. Depende de como você vê.

domingo, 29 de agosto de 2010


Onde está você agora que preciso? Você, como boa amiga que é, está em outro lugar. Possivelmente falando mal de mim. Obrigada. Na verdade, nem penso em contar você como amiga agora. Porque quando começo a chorar, não é você que me acolhe. Não é a mesma que me xingou várias vezes. É outra que está ali me abraçando. Obrigada por ser essa bruxa disfarçada, obrigada por ter me ensinado que a vida não é acompanhada por sutilezas. Mas a essa outra amiga, sou grata porque hoje sei que é a única amiga que me diz a verdade. É, essa amiga me abraçou quando eu chorei, ouviu meus desabafos, me consolou e ajudou. E tudo isso sem precisar aguentar momentos que você julga ridículos para dizer "você é minha melhor amiga". Essa menina, não. Ela não me acha idiota. Mesmo ela sendo mais velha, ela é legal comigo e ela me ajuda. Ela é realmente minha melhor amiga. Você se tornou uma carta coringa que eu posso descartar e usar todas as horas que preciso. Quando converso com você e rimos de algo ridículo, é porque resolvi usar a carta coringa, meu bem. Sim, eu te uso para minha felicidade, mas você também fica feliz, não se preocupe. Agora, quando eu preciso, onde você está?

Isso só vai aumentando quando eu quero que pare de crescer. É o que alimento por você, o sentimento que não quero ter. Depois de já estar viciada, eu choro porque você me largou. Adeus, também vou. Ou melhor, quero ir. Fazer é bem diferente. Quero ir para longe, embora, mas você me prende ali, com aquele sorriso caloroso. Não está adiantando querer, preciso de mais. Preciso da coragem para fazer. Mas eu acho que tenho que ser livre para ter minha coragem. Antes mesmo de me ir embora tenho que me libertar disso. Tenho que ir embora daqui. Mil desculpas, meu amor, preciso realmente ir. Adeus, agora eu vou. Ou não. Mas saiba que eu estando onde estiver, meu coração estará com você. Não sei porquê.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Cansei

Eu me cansei de ser eu. Tudo que faço está errado, me cansei. Me cansei de escutar sermões, me cansei de escutar pessoas falsas. De falsidade minha vida está lotada. Dá pra entender ou tá difícil? EU CANSEI. Não quero mais amigas, não quero mais ficantes, não quero mais namorados não quero mais N A D A! Só quero voltar pra minha casa. Não me pergunte onde é, eu também não sei. Só sei que aqui não é minha casa. Nossa casa é onde a gente quer estar. Eu não quero estar aqui. Eu me cansei, de tudo. Falsas amigas querem acabar comigo, não vão conseguir. A partir de hoje eu só confio em mim mesma. Ou não. Só quero acreditar que um dia tudo isso vai passar, que em amigas de verdade vou poder acreditar. Eu odeio muita gente, não vou citar nomes, embora queira. Tem uma garota que se acha demais, pensa que ainda é minha amiga, mas depois de todo o mal que ela me fez, duvido que algum dia irei acreditar nela de novo. Tem outra que nunca mudou nada por mim, mas agora, por outra amiga ela faz de tudo, por essa eu tenho um fraco, ainda acho que possa ser minha melhor amiga. Outra que ficou p. da vida comigo e hoje somos apenas conhecidas. Oi, oi, tchau, tchau. Simples assim. Essas três estão me deixando cada vez pior. Cada palavra que sai da boca delas é como uma facada no meu peito. Dói muito estar aqui escrevendo isso, chorando e ouvindo "I'm with you". Eu queria chocolates e chá de novo. Parquinho também. Mas o mais importante e o que eu mais queria, era sorrir de novo. Queria que me devolvessem minha vida. Mas acho que aqui vai ser difícil de consegui-la de volta.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Fairy tale?

Quando eu era mais nova, uma criança de mente fértil, acreditava em contos de fadas. Tinha certeza que tudo de ruim que se passava seria recompensado porque eu achava que um príncipe viria me salvar, mais cedo ou mais tarde, em seu cavalo incrivelmente branco. Eu achava também que enquanto ele não vinha era só me manter longe da bruxa má, a própria, de capa preta e tudo. Mas hoje eu percebo que não é assim. Sei que se eu quiser o meu príncipe, que não pode nem ser chamado assim hoje em dia, terei de procurá-lo, ele não virá me salvar. Notei que a bruxa má, aprendeu a me enganar e hoje me faz rir.
E agora? Em quem eu vou acreditar?

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Traída

Não conseguia imaginar que você algum dia, iria me trocar, mas agora que estou vivendo isso, não duvido de mais nada. Eu só queria saber porque você fez isso. Porque me tratou como se eu fosse uma figurinha repetida de um álbum idiota. Acontece, que, me se eu fosse uma figurinha, eu teria defeitos, assim como tenho hoje. Provavelmente meus defeitos estariam a mostra, talvez manchas de velhice. Mas você comprou outro pacote e achou uma figurinha igual, porém mais perfeita. Sem manchas. Os defeitos dela estão por dentro. O que eu quero dizer com isso, é que você procurou uma amizade nova porque não queria uma amiga defeituosa como eu. Você mudou por essa amiga, por mim não mexeu um fio de cabelo. Mas olhe para você agora, foi castigada porque a sua nova amiga te meteu em encrenca. Agora é só esperar o momento para não aguentar mais e seguir como ela seguiu a vida. Eu queria te dizer, que quando você tiver caído nesse buraco, não tem volta e também que, se você me procurar, eu vou te ajudar, mas tenho certeza que não conseguirei nada em troca, portanto eu digo: tentei, não prometo nada.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Amor?

Muitos dizem que o amor não leva a nada. Mas ele é importante. Ele move o mundo. Se não fosse pelo amor eu não existiria, nem você, nem sua mãe, nem seu pai. Ninguém existiria. Porque o amor move o ser humano. Mesmo não querendo, o amor te deixa confuso, chato, bobo, bêbado. O amor te faz chorar, faz você conseguir simplificar o mistério de viver, porque na maioria das vezes sua única resposta é "você". Te cega, te ensurda, te muda. Te deixa sem pensar, te deixa nas nuvens. Os amigos você esquece, agora estão longe, longe de você com sua própria solidão. mas nem sempre o amor dá certo, as vezes ele acaba por uma insegurança, ou uma falta de confiança, sempre tem algo desgastando a relação. Mas de vez em quando o amor custuma dar certo, assim que nem Romeu e Julieta, se sacrificando um pelo outro, porque se pensarmos bem, Romeu e Julieta acabaram juntos enfim, sem ter nada para se preocupar, no céu, onde tudo que importa é poder amar.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Alone

Eu estava sozinha. Havia acabado de receber xingamentos por mensagem instantânea. O terraço de meus tios estava gelado, como o resto da noite. Fiquei ali sozinha, por um bom tempo. Pensando que os xingamentos eram verdade e que eu nunca fui como queria ser. Nunca havia sido um orgulho para os pais, nunca tinha sido um exemplo para os primos e irmão, nunca tinha sido elogiada na escola. De repente me senti um fardo que meus parentes carregavam. Me senti num beco sem saída. Me senti sozinha no mundo pela primeira vez. Enquanto minhas lágrimas desciam por sobre as bochechas eu ouvia no andar de baixo, risos e gritinhos surpresos de crianças, ouvia meus tios e seus amigos, conversando e bebendo. Ouvia o som do divertimento de ambas fases. Mas não ouvia um som que adoraria ouvir. Meus amigos e eu, rindo, zoando e comendo chocolates. Porque eu não tinha amigos naquele momento. Eu não tinha ninguém. Só tinha minha imaginação fértil que já havia pensado ser demais, ser perfeita. E aquela sensação resultou num tremor que desceu da minha cabeça, até meus pés. Depois disso parecia que o amor havia saído de mim. Eu não ligava. Estava sempre triste, sem querer estar feliz, eu parecia um robô. Bem que eu queria ser.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Rídiculo

Eu penso que não sou perfeita. Fico triste. Percebo que todas as pessoas são mais perfeitas do que eu, porque vivem em um só universo. Percebo também, que eu escrevo e que ninguém lê, que eu canto e ninguém aprecia a música, que eu sorrio e ninguém nota, que eu choro e ninguém vê. Mas quando o que faço é errado, eu não sou invisível. Isso me deixa com lágrimas nos olhos. Aqui estou agora, escrevendo algo inútil que ninguém vai ler. Essas palavras não deveriam estar aqui. Elas só ocupam espaço num local que pode ter algo melhor. Já que essas palavras surgiram de mim, são inúteis como eu. Tudo que é meu ou que eu crio, é totalmente ridículo, invisível. E eu digo, mesmo um alguém ou outro me contrariando, que não sirvo para nada, que sou algo tão cretino a ponto de poder ser tão desprezada que estou na última posição. Mas por que será que tudo o que faço é tão retardado? Eu sei que muitos responderão: "Porque você é retardada", mas não ligo, porque a resposta está mais além. Eu queria alguém que não me dissesse que não presto, queria alguém que sorrisse comigo, que chorasse comigo. Nada está bom. Não quando eu faço. Essa coisa idiota que será ridicularizada por mim quando ler, é um desabafo que não devia ser feito porque ninguém vai entender. Se minha mãe ler, ela vai dizer que eu tenho tudo e que ainda estou insatisfeita, minha melhor amiga vai achar que é em relação a ela, mas não é. Serão muitas pessoas reclamando, mas eu não estou nem aí. Não quero saber. E sim, eu estou chorando.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Birthday

Não foi um dia comum. Não mesmo. Acordei muito tensa porque era tarde e eu estava atrasada. Mal comi e entrei na minha doce internet, como de hábito. Minha casa estava em confusão. Parece que furacões a rondam e que estamos bem no meio dele. Meus primos, meu irmão, meus tios e meu avós estão aqui. Quero mesmo que eles fiquem. Muito. Mas não vão tanto tempo. Enfim, voltando ao meu dia, eu mal lembrei de que dia era e perguntei a minha avó:
- Que dia é hoje?
- Vinte e dois, porquê?
Dei um pulo e gritinhos de felicidade. É hoje! Fiquei feito boba pensando no futuro, num quarteto que parece incansável. Bem, sorrindo - durante o dia todo - fui à sua casa. Foi constrangedor. Você e sua família almoçavam. E eu, com minha cadela suja e meu irmão grudento, fui te chamar para beber chá, é, não foi tão boa ideia. O que importa é que no fim do dia nos encontramos. E que fazem quatro meses que estamos unidas. Minha melhor amiga hoje e sempre, aquilo que a revista Capricho chamaria de BFF é pouco para mostrar nossa amizade, creio que ela durará para sempre, mesmo você tendo me jogado na areia suja, acho que foi o troco para minhas brincadeirinhas com seu gesso né? Tenho certeza que você riu quando leu, assim como eu. Eu te amo minha melhor, é isso que importa, nada e nem ninguém vai nos separar.
Thaís <3

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Família.

A sala, repleta de gente. Em festa. Todos sorrindo e comendo. Aqueles são meus parentes. Meu tio cozinheiro, pedindo a todos que experimentem seu molho novo. Minha mãe, com a grande barriga grávida e conversando sobre o bebê. Minha prima Isadora, tocando seu violão e enlouquecendo. Minha avó, comendo e rindo. Enfim, todos se divertindo, menos eu. Eu estou reservada num canto. Porque não estou nem numa fase, nem noutra. Não estou lá fora brincando de pega-pega, porque não sou criança. Não estou conversando com os adolescentes, porque não sou uma. E eu sento no chão, com uma caixa de doces. É, família tem sido isso pra mim.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

O fake é,

um lugar onde você tem segredos que pode compartilhar. Um prado verdejante e com um cheiro primaveril onde você pode se deitar e esquecer os problemas. Um sonho cheio de nuvens em que você não está sozinho! Você tem amigos para ir ali e com a imaginação ver uma loja de roupas, uma sorveteria. Na qual vocês se divertem e riem muito. Porque aqui, com o simples poder único que cada um de nós traz dentro de si, você conquista amigos e amigos e amigos, logo tem tantos que nem sequer consegue ficar com todos ao mesmo tempo. Mas isso é só no começo. Porque depois as nuvens se transformam em uma verdadeira cilada, e você percebe o porque que o nome daquilo é esse. FAKE, significa falso em inglês. Você vê que as nuvens e a imaginação eram uma armadilha. E os meus amigos? - Você pensa, tentando fugir do vício. E quando você olha, eles estão lá, sofrendo. Você vai salva-los. Aqueles para quem jurou que nunca deixaria estão indo, então você vai também! O vício te deixa louco. Logo quer só a Internet, 24 horas por dia. 25, até, se fosse possível. Você não come, não dorme. Morre por um computador.
Digo tudo isso porque eu entrei nesse buraco mas eu saí. Eu não dependo mais do fake. Até porque a minha casa aqui está sendo destruída. É aí que eu te faço uma pergunta. PORQUE ESSE PRECONCEITO CONTRA XEMS, CONTRA CAPENGAS? Porque alguns dias depois vocês estão aí, falando: " Ah, capenga, que época boa "
Vocês já foram novatos e já foram capengas né?
Então vamos juntos como a família que julgamos ser, A FAMÍLIA TRUE. Juntos para o que der e vier, procurando fazer amizades e aderir outros à família. Porque se dizemos ser uma família, vamos agir como uma. A família true está aberta, estamos recebendo de braços abertos, xens e capengas. É só vir, a família true é feita de verdades.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Mentiras.

Sabe, hoje quero falar de uma coisa diferente. Vamos começar pela escola. Nela aprendemos o que a sociedade julga ser importante, não é? Mas será mesmo que não existem perguntas mais importantes esperando uma resposta? Como por exemplo, quem é você? Eu sou a Beatriz Melo, claro. Mas isso não explica totalmente o meu ser, isso mostra que tenho um nome! Isso nos leva a seguinte pergunta: Como eu sou? Será que existem palavras para descrever?
E o mundo? Mesmo que Deus o tenha criado, será que Deus sempre existiu? Acho que não porque alguém ou algo teria que existir para Deus poder existir. Mas então como tudo começou? Porque se existe, é porque já teve um começo, ou não? E agora quero falar uma coisa que aconteceu comigo hoje de manhã, uma decepção. Pois é. Mas você sabe porque existem mentiras? Para esconder algo que você não quer que as pessoas descubram. Foi isso que me chocou hoje. Experimentei uma sensação que era como lamber uma lixa. Algo que tinha uma embalagem lindíssima que parecia picolé, mas agora que eu abri a até já provei, sei que é só uma lixa, dura e áspera, algo que não me leva a nada além de machucados. É por isso que adoraria voltar para Minas Gerais. Lá não existem mentiras. A única razão de eu permanecer nesse universo de dor é minha única e melhor amiga, Thaís. Porque sem ela, eu percebo que nunca cheguei ao perfeito jardim da amizade completamente. Ela é a única fresta que existe num muro cinza, a pequenina passagem pela qual posso ver uma rosa do jardim.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Só um vence.

Os derrotados caem enquanto os gloriosos gritam de felicidade. A batalha foi traçada, mas agora só há um vencedor. E o perdedor está ao chão, livrando-se da armadura pesada e tentando curar os cortes. Sou a vencedora, eu cheguei ao fim. Acabei com o último batalhador, agora desfruto de minha vitória. Banquetes deliciosos e tudo de bom para mim. Meu infinito particular foi aberto ao público, minhas crenças se espalharam e agora estão por aí, na boca do povo. Mas o que mais está aí é minha felicidade. Agora faço o que quero, quebrei as correntes que me colocaram, saí da vida que não queria. Posso tudo, porque agora, basta querer.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Porque?

- Porque eu estou viva? - falei, esperando calma, a explicação que queria.
- Não me venha com perguntas difíceis. - Ela respondeu, enojando minha expressão.
- Porque não fazer se todos estão a procura de uma resposta? Veja a sua volta. Se imaginar bem vai conseguir ver a Rainha Vermelha e a Rainha Branca discutindo, a Lebre de Março e o Chapeleiro questionando Absolem. Mas porque? Porque não existem respostas se não houverem perguntas.
A mulher amedrontou-se e olhou-me curiosa. Pos a mão sobre minha testa e lá a deixou por alguns breves segundos. Desvendando sua reflexão, percebi o que havia acabado de sair de minha boca.
- Será que estou ficando maluca? - Arregalei os olhos, franzindo o cenho.
Ela não respondeu, o que me deixou preocupada, mas ouvi uma voz em minha cabeça dizer:
- Assim como você, as melhores pessoas são.
Será que a voz macia como veludo tinha razão, ou não?

domingo, 13 de junho de 2010

Querida Alice,

Porque no País das Maravilhas tudo é tão curioso? Será que você poderia me ajudar? Gostaria muito de encontrá-la, se for possível. Queria também conhecer seu amigo Chapeleiro, os Twedleews e a Rainha Branca. Quero conhecer Dinah e o gatinho preto levado, que espalhou seu novelo se lã ao chão. Como a senhorita passou pelo espelho e foi para a sala tão parecida com a sua? O pedacinho atrás da lareira que antes você não via, é igual ao da antiga sala? Poxa Alice, tenho tantas perguntas a você! Mas comece respondendo uma única: Tem certeza que foram somente sonhos?

sábado, 12 de junho de 2010

As vezes,

ficar quieta e chorar, ajuda. As vezes não. As vezes desabafar ajuda, as vezes não. Porque tudo tem seu momento. Nesse momento que estou vivendo a ajuda não ajuda. A dor já me corroeu. Porque a tristeza? Porque ninguem consegue entender isso que estou dizendo. Assim acabam brigando comigo por coisas estúpidas, gritando comigo por idiotices e se revoltando comigo porque não quero ajuda. Eu só quero que entendam que tenho meus amores, tenho meus ódios, tenho minhas indiferenças e minhas diferenças. Amo minha família, minha melhor amiga. Odeio pessoas que não vale a pena dizer os nomes. Mas quando eu estiver triste, não pergunte o porque, só me abraçe.

domingo, 30 de maio de 2010

Desculpe-me

Acho que o que ofereço é pouco. Acho que o que posso é pouco. Tudo que sei, que posso, que dou, que faço, é muito pouco. Não consigo doar minha calma e paciência. Me desculpe melhor amiga, eu não fiquei de doce, não achei demais, só percebi que era hora de baixar a cabeça e ir embora. Foi o que fiz. Me desculpe por não me despedir direito e por fazer o que você não quis. Me desculpe pela péssima ideia de dizer 'sim'. Me desculpe por não poder te dar o que quero dar. Me desculpe por eu ser eu. Sim, eu peço desculpas. Meu eu não é suficiente e nem merece uma melhor amiga como você. Uma menina linda, das unhas perfeitas e do cabelo fofo, e ainda além, uma personalidade e uma pilha sobrecarregada. Falo tudo isso no bom sentido, porque te amo demais, por isso me desculpe, eu queria poder te dizer isso sem palavras, eu queria te dar o que você quer. Mas me desculpe, isso eu não posso, porque não sei o que você quer.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Ignorância.

A maior das bençãos. Mesmo sendo considerada horrível, acho que a ignorância é a benção mais completa que se pode receber. Pena que não a tenho. Amaria tê-la para curar qualquer dor, acreditando que poderia me curar com um só abraço, acreditando que está tudo bem e que nada pode acontecer comigo. Como eu queria não ter toda essa preocupação que tenho, como queria estar junto as pessoas que tem essa ignorância, essa crença. Queria que num só abraço meu coração se junta-se ao de minha melhor amiga e cada uma tivesse uma metade. A sua própria e a da outra, cuidando calmamente das duas. Queria tanto que isso fosse real... Mas eu sei que infelizmente não é. O mundo dessas maravilhas é a nossa mente. São os nossos sonhos.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Como eu sou.

Eu quero alguém que me ame, como eu sou. Alguém que me respeite, que me aceite. Do jeito que sou. As vezes eu percebo que ninguém é assim para mim. Não acho que as pessoas sejam como naquele discursinho de "ah, elas estão com inveja", acho que simplesmente não gostam de mim. Por que não sou boa demais, não sou linda demais, não sou perfeita. Talvez seja por isso que não gostem de mim. Mas prefiro ser tratada com indiferença do que ser massacrada todos os dias. Por favor, entendam isso. Não irei encontrar alguem assim, eu sei; Mas vou tentar sobreviver a amargura de tudo isso. Não sei porque ainda vivo, mas tento fazer isso sem errar. Errar é humano mesmo que algumas pessoas não entendam isso. Mas quando digo que todos erram, quero dizer que todos aprendem com os erros. Portanto não pegue pesado com quem errou, dê uma ou duas chances, garanto-lhe que essa pessoa irá aprender. Pode reclamar comigo se não der certo. Eu ouvirei, juro.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Felizes para sempre.

Não é possível. Isso é muito além do possível. Princesa e príncipe. Não existem. Não quero que pensem o contrário e se confundam depois. Isso é demais! Cansei dessa história de princesas, castelos e amores verdadeiros. Primeiramente porque ninguem vive para sempre, e a morte não é exatamente um acontecimento feliz. Em segundo lugar: Amores verdadeiros são praticamente impossiveis de se achar. Mas eu vou sobreviver a ignorância. Vou sobreviver, acredito nisso. Calma, o mundo vai girar e essas pessoas vão acordar. Calma.

sábado, 15 de maio de 2010

Será?

Não vou buscar isso. Eu acredito em mim e respeito outras crenças. NÃO. Claro que pode ser bom para você, mas não para mim. Entenda isso. Minhas reflexões são complexas demais para você entender. Mas calma. Um dia você consiguirá. Nem que seja quando morrer. Mas saberá o que quis dizer, e voltará a pensar como adolescente, descobrindo que tudo aquilo, era verdade.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Balões.

- Joguem, joguem!
- Eles vão cair!
Com os balões libertos de suas pencas, a brincadeira começou com um simples balão laranja. Eu o joguei, Bianca rebateu. Joguei o balão para o alto novamente, desta vez Márcio jogou-o de volta. E assim jogamos todos os balões azuis e laranjas para o alto.
- Joguem! Corram, eles vão cair!
A chuva agradável de balões me fez sentir livre, pulando feito criança.
- Meninos, eu jogo os outros balões e voces rebatem!
Logo eles concordaram, e ao fazer o barulho, a risada, os adultos reclamam:
- Não! São dez horas da noite, parem com isso já!
Eles chegaram. Para acabar com a felicidade, minha e das crianças. É sempre assim, não me esqueci de quando era pequena. Logo todos os balões foram reunidos pelos adultos, no quartinho. E o último balão laranja ficou ao chão, esperando alguem a quem contar, a história de felicidade.

Festa.

Todos animados, balões, bolo, pista de dança, salgadinhos, docinhos. Típico aniversário de criança. Não demonstro nada especial, afinal, odeio meu aniversário. Principalmente porque envelheço. Essa animação toda é porque meu irmão vai fazer aniversário. Ou seja, eu tambem. Não estou animada com isso. Não estou a fim de um monte de gente ao meu redor, criançinhas correndo, pessoas dançando, conversando. Ninguém da minha idade para conversar. É tédio e tensão. Não queria, mas tenho que ajudar. Infelizmente, estou indo.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Forever.

Para sempre. Depois daquilo, acreditarei para sempre. A magia aprecia cantarolar a minha volta, naquela linda caverna roxa. Haviam estranho cookies no chão. E deliciosos. Varinhas coloridas e poderes. Terra, Fogo, Ar, Água e Espírito. Da Terra a pureza, do Fogo a força, do Ar a velocidade, da Água a calma e do Espírito, a sinceridade. Dominei a Terra. Espero ter tais qualidades, e liderar todos os elementos. Repito: " Será possível que tudo seja verdade? Contos de fada e histórias de terror?"

quarta-feira, 12 de maio de 2010

I'll survive.

Vou sobreviver, a essa loucura que é viver. É, seriamente viver não é o melhor a fazer. Ok, não sei o que sinto quando não vivo, mas acho que não existo, sou como um boneco, um que algum certo alguem me controla. O que devo fazer? Nem sei. Nem quero saber. Quero descobrir tudo.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Quando finalmente,

Tudo estiver acabando, deixe-me pisar no chão. Correr uma última vez no escuro da noite, no vento frio que chicoteia meus cabelos no rosto, olhar o escuro e dizer: Ah, meu amigo, vamos nos encontrar mais mil vezes. Gritar para o mundo que não tenho certeza de nada, e dizer, a mim mesma, que esse fim foi tudo que desejei. Tudo que vou fazer, não terei de me arrepender. Minha despedida será serena, num bosque escuro, onde eu possa gritar, correr, pular, subir em ávores altas, fingir voar, para tudo acabar no fim de meu pequeno e leve vôo sem graça, ao cair no chão.

Eu não peço desculpas.

Não ligo para o que você pensa. Não vou lhe pedir desculpas. Eu poderia estar alí, na esquina, brigando com uma menina qualquer. Mas não estou. Pense sobre isso. Não me arrependo de que fiz até agora em minha vida. Acho que o que digo aqui e demais para você falar. Não ignoro as coisas que você acha. Só as interpreto a meu favor. Pense sobre isso. É mais do que você consegue fazer. Você já se esqueceu disso? Tudo que quero fazer, eu faço. Mas isso é demais para querer, esqueceu da nossa conversa sobre isso? Isso já está ficando chato, então resumirei tudo escrito em uma frase: Liberdade é pouco, o que quero ainda não tem nome.

domingo, 9 de maio de 2010

A escuridão.

" Será possível que tudo seja verdade? Contos de fadas e histórias de terror?" Stephenie Meyer isso escreveu. Mas será mesmo que a escuridão é sempre o mau que humanidade pensa? Certa vez, li num livro: "Lembre-se, a escuridão nem sempre equivale ao mal, assim como nem sempre a luz traz o bem." Hoje concordo com essa frase. Sempre que nao durmo a noite, percebo que preciso achar uma sociedade que me entenda, e assim, construir uma comunidade de acordo com outras regras. Não consigo olhar para a luz do sol nem por um minuto se quer, sem meus olhos lacremejarem. Fico acesa durante a noite. Minha sociedade seria assim, bastaria fundar escolas para a noite, trabalhos e etc. Todos dormiriam durante o dia - período agradável com o canto dos pássaros, um tempo perfeito para um bom sono -, e ficariam acordados na noite. Seriam felizes se fossem como eu. Assim me restaria o tempo que precisasse para refletir sobre a frase de Stephenie, e acordaria para realmente ver, se existem tais criaturas.

sábado, 8 de maio de 2010

Sim, nosso plano dará certo.

Seremos felizes. Vou viver meu mundo real. Vou sair com meus amigos, me divertir. Mas nosso plano vai dar certo! Acredite! Iremos dominar o mundo, criar coelhos e ensinar a eles as músicas que aprendemos quando crianças e ainda dar a eles paletós e reloginhos. Ensinar a eles a dizer: Ah, como estou atrasado! E mudar o nome do país, para Wonderland. Será tudo perfeito minha amiga, não se preocupe. Voltaremos em meu aniversário, para apagar a dor que sentimos na distância.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Antes tarde do que nunca.

Abandonei o mundo que me iludia. Com dor e sofrimento, mas abandonei. Agora tenho que pensar em frente, em como será minha vida a partir de agora. Sinto que meu Brilho está de volta. Sinto que posso agora, seguir em frente, na confiança somente de meus passos escuros. Vou errar, levantar a cabeça e aprender. Vou ser eu. Vou me divertir quando puder, vou chorar quando puder, vou rir quando der. Mas agora eu vou lembrar que nao importa o que disserem, eu sou eu. Eu confio em mim. E minha vida, é simplesmentte assim.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Brilho.

Pouco tenho a dizer nessa noite tão escura. Vontade de sorrir o tempo inteiro. Minha vida nao é mais aquilo que citei. Ela é completa. Me sinto bem, demais. Refelxoes nao me faltam. Mas acho que estou perdendo o brilho, a magia. Minha escrita a cada dia pior. Acho que a magia de ser sonhadora nao pode desaparecer. Vou cuidar muito bem para que isso nao aconteça. Meu brilho nao desaparecerá. Espero que nao.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Estranha conhecida.

sou uma estranha conhecida.
nao estou feliz. nao estou triste. me sinto vazia, nao me reconheço. o riso calmo e caloroso nao existe mais. o que me consome é um sino tocando, fino, agudo e chato de se escutar. sou uma estranha conhecida. nao sei o que falo, o que digo e nem o que penso. sei que nao me conheço. é como se eu nao tivesse coraçao, como se eu nao vivesse e apenas aguetasse até minha vez na fila da morte. estou gelada. nao quero nada. acho que quero morrer. mas nem isso posso querer. eu nao sei o que quero. nao quero ficar séria. nao quero sorrir. nao quero chorar. nao quero nada. até que enfim descobri que a estranha conhecida quer viver. nao quer sofrer. nao quer nada. quer que sua vida se aqueça e que ela viva. e nao aguente.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Um novo tempo.

É, existem coisas boas a fazer. Novo tempo. É muito differente do antigo. Essa postagem vai ficar pequena e pouco inspirante, já que hoje não tenho muito o que dizer, mas faça o seguinte: amanhã surpreenda alguem. Será uma boa coisa a fazer! Acredite!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Não me sinto bem.

Para começar, tive uma briga sem razão, depois eu vejo a verdade sobre o que acham de mim, ninguem mais quer falar comigo. Não sei mais o que fazer. Vou ficar mal? Não sei! Odeio a mim mesma, mas amo-me ao mesmo tempo. Quero rir, mas quero chorar. Nada me conforta, mas me sinto melhor ao lado de algumas pessoas. Nem música me conforta. Qual meu problema? Por favor, me explique? O que preciso para ser realmente feliz? Porque até agora nunca fui totalmente feliz, sou moderadamente feliz. Sinto vontade de ir além, muito além. Mas sem que tudo que eu fizer será insignificante demais, tão insignificante, que não tem por que fazer. Posso ir ali e fingir que estou muito feliz. Mas isso não me fará mais feliz! Não mudará nada. Só fará os outros acreditarem na mentira e não me explicarem porque estou assim. Mas eu estou dizendo a verdade! Onde está quem vai me ajudar? Aparecer num cavalo branco para me salvar? O cavalo branco é só sonho. Mas sonhos são para fracos, eu posso mesmo fazer o que quero, aqui e agora. Meu único problema é nao saber o que quero. Me explique?

terça-feira, 13 de abril de 2010

Sinto falta.

Hoje senti falta de vocês me defendendo. Senti falta de vocês me confortanto. Senti falta de ter um sorriso despreocupado que pudesse se estampar em meu rosto. Sabe, ás vezes acho que preciso de vocês aqui. Todos juntos, como era antes. Sem brigas, sem tristezas, sem nada disso, somente um sorriso e está tudo resolvido. Como queria trazer vocês pra cá! Para perto de mim, onde podemos continuar aquela maravilha que era sorrir despreocupado, ir um pra casa do outro sem razão e inventar um passatempo mais que divertido. Me perdoem amigos, não estou inpirada, mas posso lhes dizer uma coisa: "Calma gente! Quaquer coisa o muro é baixo!" . Sei que depois disso sorriram despreocupados como eu sorri. Porque o muro é baixo sim, e um dia o pularemos, deixando de lado a preocupação e vivendo o momento.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Amar é perigoso.

Amar é muito perigoso. Pode ferir tanto, que nao tem volta. Eu sei disso, mas assim mesmo, amo. Amo por amar, por que amar é tudo, mesmo quando pode nao ser nada. Amar pode ser uma vida, ou uma morte. Amar podem ser os opostos mais diferentes. Mas por enquanto, pra mim, é simplesmente amar. Amar, para nao odiar, para nao ser indiferente. Porque amar, é simplesmente ser feliz.

sábado, 10 de abril de 2010

O meio.

Acho que vou surtar! Parece que eu estou vivendo na porcaria do meio. Tipo, pra mim existem dois mundos: o real – em que as pessoas não acreditam em quase nada e ficam de blah blah blah – e o mundo complexo – em que as pessoas são prodigias e escrevem coisas malucas. Eu estou entre os dois. E isso é uma chatice. Queria estar num definido. Sou um personagem indefinido, na porquera do meu mundinho.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Noite pelo dia.

Existe alguem como eu. Que não consegue dormir. Que troca o dia pela noite. Menina, pequena, calma, plena. Seus defeitos são alguns, como eu e você. Mas os dela são diferentes. Ela é diferente, especial. Ela consegue pensar melhor. Trocar o dia pela noite é com ela. Dormir de dia, para ela é mais agradável e a noite, muito mais lhe convém para ficar acordada, muito mais calmo. Por isso, respeitar a "regra" do dia e da noite é muito complicado. Porém quando ela consegue, é o melhor que há. Sonha com jardins e campos aflorados, chá gelado, bis de avelã e sua melhor amiga. Sonhou até ser colega de Alice, vivendo maravilhas. Seu próprio país, quando ela dorme a noite, é mais feliz. Ser governante daquele País de Maravilhas que é o mundo de seus sonhos, fica mais fácil. Então porque ela insiste no dia? Porque a noite é mais bela a seus olhos. E porque diferente dos outros, ela sabe que nem sempre a luz é o bem e a escuridão o mau. Ela na escuridão, nada vê, mas tudo ouve. Assim, não avaliando o que a pessoa é por fora, e sim, suas opiniões e certezas. Por isso a escuridão lhe é tão acolhedora, por que nela o mundo é melhor, mais justo.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Hoje,

não tenho muito o que dizer. Não sei se estou triste ou feliz. Mas devia estar histérica. Porque não estou? Pode me explicar? Você não sabe não é? Nem eu sei... Mas quero saber o porque. PORQUE? Bem, eu adoraria saber. Porque estou aqui escrevendo algo tão sem sentido? Porque eu existo? Porque o mundo existe de maneira tão, tão... Cruel. O que será que fez tudo acontecer? Perguntas sem resposta. NENHUMA resposta.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Menos.

Menos. Peço menos. Menos do mundo. Menos da vida. Eu não quero mais como todos querem, eu quero menos. Porque menos é o que o mundo precisa, menos poluição, menos preconceito, menos mau causado por todos. É... Se o mundo não tivesse tanto, eu não pediria menos. Por favor, menos. Pense... Será que tudo é tão necessário? Acho que não... Porque se fosse, dava pra ser tudo muito perfeito. Enquanto está longe de ser. Sinceramente, acho que eu não quero estar nesse mundo de injustiças. Mas se eu não estiver quem vai pelo menos tentar mudar isso? eu disse TENTAR e não conseguir. O que será muito dificil.

domingo, 28 de março de 2010

Assim, sempre.

Assim, complicado estranho. Foi como nos conhecemos. Internet, fake, msn. Logo eramos melhores amigas. Separadas pela distancia inigualavel. Mas tenho a oportunidade de te conhecer. Vai ser dificil suportar esse ano inteiro. Até setembro do ano que vem. Pelo menos tenho uma coisa pra passar o tempo. Planejar tudo para ser perfeito. Você vai me ajudar. Eu sei. Porque vai ser um dia perfeito. TUDO, será perfeito. Nada vai me impedir, eu vou te encontrar. Porque sei que você me ama o quanto te amo, minha Jheny *-*

Vida.

Descepção, sofrimento, solidão. Alegrias, imaginação. A vida se resume a pouco. Muito pouco. Amor? Um sentimento inigualável, porque ninguem soube descreve-lo até então. Nem eu mesma sei o que é amar. Será duvidar? Ou pode ser um sentimento maluco te proteção. Ou até mesmo simplesmente se dar bem com aquela pessoa. Acho que talvez seja a mescla de tudo, porque mesmo que você odeie uma pessoa, ainda se importa com o que irá acontecer com ela. Seja bom ou ruim. Você se importa, independente de qualquer coisa, você se importa. Não nege, você sabe a verdade mas nao acredita nela? Poupe-me. Não se ache melhor que os outros, porque você nao é !

sexta-feira, 26 de março de 2010

Despedida.

Não sei como aguento a angustia de nao ter voce a meu lado. Não sei como vou conseguir nao ver você por mais de uma semana. Porque com você, o mundo é mais completo. Com você o tempo passa rápido demais porque eu estou assim, numa alegria sem fim. Mas tenho que partir, e a ultima coisa que lhe direi é que a amo muito minha amiga, muito mesmo. Logo estarei de volta, é só uma semana, encare isso como uma despedida temporária, encontrarei voce em breve, vai passar rápido - sim, falo isso para te confortar - mas acredite, tudo que queria era estar ao seu lado agora, rindo e me divertindo com chocolate, chá gelado, e lembranças do nosso dia. Passando pela rua, gritando: "Uma virgula! Só uma virgula nao muda o sentido! Calem a boca e ouçam o que tenho a dizer!" Era tudo o que eu queria agora, mas nao tenho nada disso. Então tenho de tentar ficar feliz com o que tenho. Vou tentar, prometo que vou tentar.

Excluam!

Isso. Me excluam, não estou com vontade de falar. Estou com vontade de gritar. Correr, cantar, como num clipe que vejo na tevê. Quero ser livre, que tudo se transforme, que gritem meu nome. Seja por bem ou por mau, seja por vontade de me matar, ou por idolatría. Mas quero estar bem. Coisa que agora nao estou, e nem consiguirei estar tão cedo.

Amar '-'

Ah sim, nada pode me afetar, nao como você me afeta, nao como sua desgraça. Não como sua felicidade. Porque seu ódio é meu ódio, seu sorriso me ilumina com uma felicidade inumana. Sentida somente por nós dois. Ninguem sabe como é estar feiz, realmente feliz. Porque só você e eu entendemos. Só nós dois sabemos o que é, verdadeiramente, amar.

terça-feira, 23 de março de 2010

Dia 22 de março.

Dia perfeito. Céu azul, o lindo sol reinando em meio as nuvens. Tarde ótima. Nada mais que internet, conversando com você, a menina que jamais imaginaria ser minha melhor amiga. Combinando de nos encontrar, fui a quadra. No sol que rachava o asfalto em que andava, fui. Com medo de encontrar pessoas indesejadas. Morrendo de medo de encontrar com aquela outra garota que estragou outro dia que tinha tudo para ser perfeito. Essa garota nao cruzou meu caminho. Cheguei sã e salva a quadra. Sentada no quiosque, tentando me protejer do calor infernal, olhei. Achei que nao era você, mas era. A menina, minha futura melhor amiga. A amiga que nem sabia que existiria naquele momento.
Logo nos abraçamos. Nos lambusamos com o chocolate comprado na esquina, juntamente com o chá gelado que ambas gostamos. Rindo, nos divertindo e mostrando que a vida é muito mais que um mistério, percebi. Era felicidade. Correndo a minha casa, bebendo as presas o chá e tentando encontrar um lugar para "esconder" o chocolate, nos juntamos. Discutimos com seu namorado, de onde surgiu o texto anterior. Depois giramos de mãos dadas e vimos o mundo rodar conosco. Só uma coisa nos atrapalhou: meu cão. Logo, nao era mais problema, era diversão. " Você é uma virgula, cão. Uma virgula em nosso relacionamento!". Não mais, porque agora esse cão faz parte de nossa história. Esse cão nos uniu, nos mostrou nossa risada, antes igualmente aguda e solitária, agora calorosa e repleta de felicidade. Sempre será assim, sem nenhum problema para nós, porque cada uma tem a si mesma. Tenho certeza que com esse texto lhe arranquei uma risada dessas. Porque você é minha amiga, você, é minha MELHOR amiga. Sempre!
Thais <3

segunda-feira, 22 de março de 2010

Anjos *-*

Uma vírgula não acaba com uma frase. Uma peça não acaba com um quebra-cabeça. Não para quem criou tudo. Quem criou essa frase, esse quebra cabeça, sempre saberá o sentido que a vírgula faz, o sentido a peça faz. Todo esse sentido para mim significa um intruso, um intruso que nao devia estar ali, mas está, está porque a pessoa que criou a frase, o quebra-cabeça comigo a colocou ali, no meio de tudo. Assim eu implico com a frase, e ao invés de apagar somente a vírgula errada, apago a frase inteira, desistindo de tentar reconstituí-la. Se essa pessoa não me ajuda a apagar a vírgua ela não é minha metade. Não é meu anjo. Porque anjos são feitos aos pares, basta procurar o seu.

domingo, 21 de março de 2010

Meus companheiros mais sinceros .-.

Prefiro receber tapas, socos, murros, chineladas ou qualquer outra coisa aos sermões, brigas e implicancias dela comigo. Não suporto. Enquanto podia estar sentada em frente a tevê, com chocolate e refrigerante estou sentada escondida no banheiro para escrever isso aqui. Onde estou é o único lugar que me reconforta, o banheiro, o chão frio, a melancolia da solidão. Só me reconforto aqui porque sei que nao mereço mais que isso. E já me é suficiente um papel, uma caneta e o chão frio e ofuscante. Meus companheiros mais leais e sinceros. Eles mostram o que sinto, vejo e mereço, por isso estou aqui, agora.

sábado, 20 de março de 2010

Minha loucura sou eu !

Na casa enorme de mármore branco, você parou. Sentou no sofá preto. O preto que era como ilusão. Dele, surge o branco, e esse branco, pode ser o que eu quizer. Fico atordoada, sem querer, vejo tudo preto, o preto que nao posso modificar. E caio. Você? Nem sequer percebeu. Tambem estava desmaiado no breu. E tudo se transformara numa sala escura e vazia. Acendem-se as luzes, parede branca, chão branco. O único ponto de cor, sou eu. Aquilo, a imensidão profundamente silenciosa e branca. O silêncio se rompe. Meu gemido de dor, ilusão. Me vejo no chão, contorcendo-me, a procura de alguem, alguma alma viva. Ouço minha própria voz em resposta. O gemido alto e agudo ecoando por toda aquela imensidão. Depois de meu gemido acabar, o silêncio era tanto que se ouvia um zumbido, era como uma abelha, presa dentro de meu ouvido, como se essa abelha tentasse sair com seu zumbido mínimo. Um zumbido que perfurava meus tímpanos. Gritei bem alto, na tentativa de me livrar daquele zumbido que tanto me perturbava, e ouvi o mesmo grito em resposta. Fui correndo, querendo saber o quanto aquela imensidão se estendia. Logo bati numa parede, lá nao era tão grande como eu pensara. Um ruído escutei. Como uma porta sendo aberta. Virei-me. Uma porta estava aberta. Atropelei a mulher que levava um prato com uma sopa fumegante. Essa que derrubei em sua roupa. Enquanto ela resmungava freneticamente, eu corria pelo corredor desconhecido pensando: "nao atingirei a loucura se fugir". Por isso pulei a janela ao fim do corredor que nao mais se estendia. Tudo enegrou-se, e novamente eu estava tonta. Na tentativa de abrir os olhos vi que várias pessoas me reconfortavam. Perguntei o que acontecera. Eles disseram para eu ficar calma, havia passado. Não querendo nada mais, virei-me e dormi, voltando para a loucura do país dos sonhos em que eu governava. Ou melhor, nao dormi. Tive medo do meu próprio 'eu' particular. Hoje tento combater meus pensamentos de loucura com a ajuda daquelas pessoas, mas não é suficiente. Ajuda não ajuda. Minha loucura é boa. Não vou mata-la senão morrerei, porque eu sou ela e ela, sou eu.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Posso chorar?

sofrer e dizer que nao quero mais viver? posso dizer que o cruzeiro nao fitei, mas chorei a tua morte? posso saber que eu chorar ou rir, jamais fará diferença? agora eu quero lhe dizer porque nao quis me ver? tua vida pra mim era tudo. seu amor por mim, jamais esqueci. nao quero que voce se vá, mas voce ja foi. nao consigo saber o que dizer. me diga? o que quer de mim? quero teu amor de volta pra mim. quero voce do meu lado, colado em mim, dizendo que me ama. mas voce nao quer assim. quer de outro jeito. que usar e jogar fora. eu ainda amo voce, entenda isso. eu preciso de voce quer me dizer eu te amo ou: quero voce pra sempre? vai me fazer melhor mesmo que seja mentira. e entao quando eu estiver feliz, se afaste aos poucos. para eu nao sentir dor. minha magoa vai passar. de voce nao mais vou precisar. por isso tudo cassará,
estara tudo bem de novo *-*

Desenho sem borracha {:

O vento tudo pode levar. A vida, amor, e se ele levar uma simples coisa, que nao há nome para descrever, essa pessoa nao vive mais. Essa pessoa nao sabe mais o que fazer. Assim começa a depressao. Os outros (se é que existem outros) que a amam tentam lhe dizer coisas do tipo: Ah, calma isso passa. ou: Deixe isso pra lá. Mas ela nao consegue nem ao menos ouvir essas pessoas. Ela murmura algo em resposta e volta para o que vive fazendo, chorar. Sentar a janela e lembrar de tudo o que pode. Logo que ela está a beira do precipício um leve aborrecimento chega e a faz cair. Cair sobre os espinhos da morte, sobre as chamas que a cobrem e nao a deixam respirar. Depois disso, nada mais a pode salvar. Ela está perdida na escuridão de sua mente. Onde sempre está a procurar, naquela imensidão infinita pela única pessoa que ainda a faz feliz. E não a encontra. Mas não faz diferença a ela, sua esperança nao acaba porque lá ela tem forças para fazer isso durante todo o sempre.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Acreditar *-*

Sabe aquelas coisas pequenas para outros, mas tão grandes para nós? Sabe aquela chuva caindo que tanto combina com nossa melancolia, que gostamos dela? E aquele sol que brilha sobre nós naquele dia de verão
em que estamos tão felizes? Aquele menino que você tanto ama?, mas tambem odeia? Aquela história, pequena, escrita singelamente num livro, que nos faz chorar tanto? O som, a palavra, o sentimento, o pouco que
nos resta num tempo estranho, antigo. As lembranças que se passam. Coisas que talvez sejam muito pequenas para outros, mas que são enormes para nós. Coisas que nunca esqueceremos, mas que outros nem dão
valor. Essas coisas movem o mundo. Movem nossas vidas. Essas pequenas coisas são nossos sonhos, nossas certezas. Por isso, acredite neles. Acreditar, nao custa nada.